terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Apesar das lesões, Cigano recebe alta do hospital


O rosto inchado e as primeiras informações de uma fratura no maxilar (que não se confirmou) geraram uma expectativa de que Junior Cigano poderia ficar um bom tempo sem lutar, mas o brasileiro recebeu uma suspensão médica branda da Comissão Atlética de Nevada. O ex-campeão peso-pesado vai ficar apenas 45 dias suspenso, apenas 15 a mais do que a mínima, que é de um mês.
Junior Cigano e Roy Nelson brincam em foto tirada na casa do lutador, nos EUA (Foto: Reprodução / Twitter)Junior Cigano com o rosto menos inchado nesta segunda ao lado de Roy Nelson (Foto: Reprodução / Twitter)
Protagonista ao lado de Jim Miller da luta mais sangrenta da noite, Joe Lauzon, o derrotado e mais machucado do combate, ficou com uma suspensão apenas um pouco maior que a de Cigano: dois meses sem lutar e sem poder treinar (com contato) até 29 de janeiro.

Dos 24 atletas que lutaram no último sábado, 15 receberam algum tipo de suspensão. Os casos que exigem mais cuidado são os dos pesos-médios Alan Belcher e Tim Boetsch. Ambos podem ficar até seis meses sem atuar caso não sejam liberados por um médico.
Joe Lauzon e Jim Miller, UFC 155 (Foto: Getty Images)Joe Lauzon (esq.) sofreu inúmeros cortes no rosto (Foto: Getty Images)
Confira todas as suspensões:
Cain Velásquez: suspenso até 13 de fevereiro; sem contato até 29 de janeiro
Junior Cigano: suspenso até 13 de fevereiro; sem contato até 29 de janeiro
Joe Lauzon: suspenso até 28 de fevereiro; sem contato até 13 de fevereiro - múltiplas profundas lacerações faciais e na testa
Tim Boetsch: deve ter fraturas nasais apuradas por um médico ou nenhuma competição até 28 de junho; suspensão mínima até 13 de fevereiro; sem contato até 29 de janeiro
Alan Belcher: deve ter a mandíbula radiografada e ser avaliado por um médico; deve ter ressonância magnética ou raio-x do joelho direito e deve ter a liberação de um médico; ou nenhuma competição até 28 de junho; nenhum contato até 28 de fevereiro
Yushin Okami: suspenso até 13 de fevereiro; sem contato até 9 de janeiro
Eddie Wineland: suspenso até 29 de janeiro; sem contato até 20 de janeiro - lacerações
Brad Pickett: suspenso até 20 de janeiro; sem contato até 13 de janeiro
Byron Bloodworth: suspenso até 28 de fevereiro; sem contato até 13 de fevereiro - laceração no couro cabeludo
Jamie Varner: suspenso até 28 de fevereiro; sem contato até 13 de fevereiro
Melvin Guillard: sem contato até 29 de janeiro - laceração na canela direita
Michael Johnson: deve ter a mão esquerda examinada por um médico ou nenhuma competição até 28 de junho; suspensão mínima sem competição até 20 de janeiro; sem contato até 13 de janeiro - laceração orelha direita
Todd Duffee: deve ter ressonância magnética do joelho esquerdo e examinado por um médico ou nenhuma competição até 28 de junho; suspensão mínima sem nenhuma competição até 28 de fevereiro; sem contato até 13 de fevereiro - laceração na testa
Philip De Fries: suspenso até 20 de janeiro; sem contato até 13 de janeiro
Leonard Garcia: suspenso até 20 de janeiro; sem contato até 13 de janeiro

Guarda Baixa de Cigano Compromete o Desempenho...


Uma das falhas de Júnior Cigano apontadas por muitos foi permanecer de guarda baixa enquanto Cain Velasquez desferia potentes golpes. O PVT ouviu um especialista, o treinador de boxe de Cigano, Luiz Dórea, que lembrou que aquele tipo de guarda é característica do ex-campeão, mas que o fator determinante para derrota no UFC 155 do último sábado foi a falta de movimentação.

“O jogo de Cigano é aquele, ele não trabalha com bloqueio alto, é a linha de boxe dele, é a identidade dele. O problema do Cigano foi o jogo de pernas. Quando se usa guarda baixa, você tem que trabalhar com deslocamentos. Quando Cigano levou aquele golpe no primeiro round, perdeu a velocidade das pernas. Ele ainda estava com a guarda baixa, mas com pouca movimentação. Virou alvo fixo, e aí os golpes foram entrando”, analisou o mestre.

Confira abaixo a entrevista exclusiva com o treinador.

Como viu essa derrota de Cigano?

Estou muito triste, Cigano rendeu bem nos treinamentos, se dedicou. Cain foi feliz, conseguiu colocar sua tática. Nosso trabalho era defender a queda e golpear. A única forma de parar o jogo de Cain é desferindo golpes. Mas como só defendíamos e não colocávamos golpes efetivos, o Cain continuou vindo para frente, insistindo. A isometria (força) usada para evitar as quedas desgastou muito o Cigano, então o Velasquez pressionou, não foi inibido. Quando foi atingido, Cain diminuiu o ritmo. Ele errou a tentativa de queda algumas vezes, mas sai sem ser punido por golpes. Não podia ficar à vontade.

Acha que aquele direto no primeiro round determinou o resultado da luta?

Aquele golpe mudou o rumo da luta. Cigano caiu, e o Velasquez veio por cima batendo. Cigano estava muito bem treinado, mas Cain estava no dia dele. Fomos preparados para sofrer pressão, o Cigano aguentou cinco rounds, estava treinado para isso, mas não conseguiu encaixar os golpes que sabe. Mas estou orgulhoso da garra que Cigano mostrou.

E como está Cigano agora? Conformado?

Cigano estava muito triste, mas estava confiante de que daria a volta por cima, e recuperaria o cinturão. E confio nele! Cain é grande atleta, está de parabéns, sabíamos que a derrota poderia vir. Cigano aprendeu muito nessa luta. Cain movimentava a cabeça e os upper’s passavam, cruzados e diretos também. Se defendeu muito bem e atacou muito. Cigano se preocupou com as quedas e ficava com as mãos baixas para defender. Infelizmente tudo foi diferente por causa daquele golpe.

A guarda baixa de Cigano foi muito criticada, apesar de ele sempre lutar assim...

O jogo de Cigano é aquele, ele não trabalha com bloqueio alta, é a linha de boxe dele, é a identidade dele. O problema do Cigano foi o jogo de pernas. Quando se usa guarda baixa, você tem que trabalhar com deslocamentos. Quando Cigano levou aquele golpe, perdeu a velocidade das pernas. Ele ainda estava com a guarda baixa, mas com pouca movimentação. Virou alvo fixo, e aí os golpes foram entrando.

Espera a revanche logo ou não tem pressa?

Estamos tranquilos. Fizemos bom trabalho, levamos atletas de alto nível, como Ronny Markes, Glaube Feitosa, Ewerton Teixeira, Erivan Conceição. Tinha também Andre Piccoli na preparação física. Ramon e Yuri ajudaram muito também. Para resistir o que ele resistiu tinha que estar bem preparado. Ou nós iríamos boxear, golpear, e cair muito, ou o Cain iria conseguir as quedas o tempo todo. Foi o dia de cair, e o dia de Cain. Cigano mostrou garra de campeão, e estaremos preparados para o que o UFC quiser.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

BRASIL CAMPEÃO NO PANAMERICANO DE KICKBOXING


FONTE: JORNAL OESTE EM FOCO



A Zona Oeste brilhou, e muito, no pódio do Panamericano de Kickboxing, realizado na Cidade de Foz do Iguaçu. A competição reuniu os melhores lutadores da categoria, de toda a América.
No Sábado (8), Antonio Carlos, o Tony, conquistou um 1 ouro e consequentemente seu 5º titulo Panamericano! Yasmin Diasperdeu a final do semi Contact por 1 ponto e ganhou prata.Adriano Lopes, ficou com o Vice no semi contact, Marco Pereira e Adriano Roberto, também ganharam  prata. JáBruno Campos, conquistou o ouro e seu primeiro titulo internacional.
No Domingo (9), fechando o Pan, Yasmin Dias, faturou 2 ouros (no forms com e sem armas) e Toni, que é do CDGM - Comissão Desportiva da Guarda Municipal do Rio de Janeiro - Responsável pelas Artes Marciais, levou uma prata no Forms e um ouro no Semi contact. Pai e filha (no centro da primeira foto), se firmaram como os melhores lutadores das Américas, ambos Pentacampeões Panamericanos.

Fechando a lista, os atletas mirins: Marcos Vinicius Pinho Pereira foi prata no semi contact. Daniel Marinns foi ouro no Forms. Jessica Pinho Pereira, conquistou 3 pratas no semi e no forms com e sem armas.

No adulto: Adriano Lopes, conquistou a prata no semi contact. Rogerio Pires, o bronze no Low Kicks, Raphael Espindola,pegou ouro no semi e Marco Pereira, conquistou a prata, lutando com o Vice Campeão Mundial, Lucas Fernando, Ouro no Light Contact, Guilherme Aguiar, Prata no Semi Contact,Thiago Henrique, Prata no Semi Contact e Elizeu carvalho: Ouro no Low Kicks
Parabéns aos nosso atletas da Zona Oeste, que ajudaram o BRASIL nesta conquista.



domingo, 18 de novembro de 2012

O CAMPEÃO VOLTOU - GSP SEGURA O TÍTULO


 Nos momentos mais difíceis, quando tudo parece conspirar contra, um grande campeão reúne forças e supera cada um dos obstáculos que aparecem pela frente para mostrar que ele, sim, é o número um. Após 19 meses de ausência por conta de uma delicada cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito, o canadense Georges St-Pierreteve de superar um longo período de recuperação para encarar um dos maiores adversários de sua carreira: o americanoCarlos Condit. E, na sua cidade de adoção, diante da sua torcida, o campeão mostrou que é digno de ostentar o cinturão unificado dos meio-médios do UFC ao conquistar uma vitória épica por decisão unânime dos juízes (49-46, 50-45 e 50-45).
UDC 154  Carlos Condit e Georges St-Pierre (Foto: Agência Getty Images)Georges St-Pierre festeja a vitória épica sobre Carlos Condit no UFC 154 (Foto: Getty Images)
- As pessoas falam sobre o título, mas eu dou o crédito a Carlos. Ele foi meu adversário mais duro. Por favor, palmas para Carlos Condit. A sensação do octógono, da luta e do público me fizeram falta. Eu senti falta de tudo. eu sei que Anderson Silva está aqui, mas eu só quero falar sobre Carlos Condit agora. Quero pensar mais sobre minha carreira, para ter certeza de que tomarei a decisão correta. Vou falar com meu empresário. Sobre a luta, eu não vi o chute de Condit vindo, eu vi um borrão e fui atingido. O que você não vê é o que é mais perigoso. Muito obrigado a todos pelo apoio. Eu lutei por vocês, que me deram a oportunidade de viver uma noite tão especial - disse St-Pierre, ainda no octógono.
Mesmo decepcionado pela derrota, Carlos Condit não deixou de elogiar Georges St-Pierre pela vitória.
- É um grande elogio vindo de um grande campeão. Foi uma honra lutar contra um cara como Georges em Montreal. Ele conseguiu me levar para o chão, e eu não consegui sair deles. Quando meu chute o acertou, eu achei que iria vencer a luta. Talvez eu consiga numa próxima oportunidade - disse Condit após a luta
Com o resultado, St-Pierre não só reunifica o título da categoria, como também aumenta para dez o seu número de vitórias seguidas no UFC. Já Carlos Condit sofreu sua sexta derrota na carreira, tendo interrompida uma série de cinco triunfos consecutivos.
A luta
UDC 154  Carlos Condit e Georges St-Pierre (Foto: Agência Getty Images)
Carlos Condit tenta se defender dos ataques de
Georges St-Pierre no UFC 154 (Foto: Getty Images)
O primeiro round começou com St-Pierre dominando o centro do octógono, cercando Condit, mas evitando arriscar qualquer ataque mais ambicioso. Condit mantinha a postura conservadora, aguardando a iniciativa do canadense para tomar uma decisão. Ao som de mais de 20 mil vozes, St-Pierre conseguiu levar Condit para o chão e, bem ao seu estilo, foi tomando conta do combate, ainda que na meia-guarda do americano. Mantendo a calma, o americano conseguiu montar a guarda, e se protegia dos golpes no rosto, mostrando paciência. Mesmo por baixo, Condit conseguiu acertar alguns golpes fortes no rosto de St-Pierre, que evitava a escalada de guarda. No intervalo. Condit apresentava um corte no supercílio direito, fruto de uma cotovelada, que sangrava bastante.
No segundo round, Condit voltou mais agressivo, buscando chutes altos, mas St-Pierre não se intimidava, e contra-atacava com chutes, além de se manter à distância, evitando os golpes do americano. Mantendo o controle do centro do octógono, o canadense mostrava melhor controle da distância, e acertava alguns golpes de direita no supercílio ferido de Condit, minando sua resistência. A 2m07s do fim do round, um novo takedown levou Condit novamente ao chão, e, na meia-guarda, St-Pierre aproveitou para atacar ainda mais o local ferido. Condit tentava escalar a guarda, mas o canadense protegia com eficiência seu  braço de uma chave e, ao mesmo tempo, aplicava cotoveladas no rosto do americano, que estava cada vez mais castigado.
O panorama se manteve praticamente inalterado no início do terceiro round, até que um chute dado por Condit surpreendeu e derrubou St-Pierre. O americano aproveitou para atacar o canadense com cotoveladas no rosto que abalavam a resistência do canadense. Mesmo ferido, St-Pierre conseguiu um belo movimento, derrubando Condit e voltando a ficar por cima, mas já sem a mesma eficiência dos rounds anteriores. Condit aproveitava para tentar cotoveladas e se defendia dos socos desferidos pelo rival. A batalha se tornava épica, com os dois lutadores dando tudo o que podiam no octógono, para delírio do público, que aplaudia incessantemente os lutadores ao fim do round.
UDC 154  Carlos Condit e Georges St-Pierre (Foto: Agência Getty Images)
Carlos Condit tenta aplicar contragolpes em Georges
St-Pierre no UFC 154 (Foto: Agência Getty Images)
O quarto round trouxe Condit apostando nos chutes altos, como os que derrubaram St-Pierre no round anterior. O canadense não perdeu tempo e voltou a buscar a derrubada, com sucesso, levando a luta novamente para o chão. Com cotoveladas e socos por cima, St-Pierre dominava o americano e não dava chance para que a luta voltasse para o alto. O americano tentou um triângulo, mas St-Pierre defendeu, voltando a ficar por cima no chão. A 1m10s do fim do round, Condit conseguiu inverter a posição, mas o canadense reconquistou a posição, ficando por cima novamente. O americano não descansava, e buscava sair de baixo do rival, mas St-Pierre se mantinha concentrado, dominando o rund até o fim.
No quinto e último round, St-Pierre começou com uma combinação de gancho de esquerda e chute. respondida com um chute longo por Condit, que defendeu bem a tentativa de takedown do canadense para, em seguida, tentar aplicar um chute alto, sem sucesso. Os dois lutadores apresentavam alguns sinais de cansaço, mas não diminuíam o ritmo da luta. Condit tentava socos altos e chutes, enquanto St-Pierre, mais uma vez, levava a luta para o chão, ficando por cima, evitando que o americano tivesse espaço para aplicar golpes. A um minuto do fim, Condit cedeu as costas ao canadense, que tentou a finalização, mas acabou voltando para a guarda do americano e trocando golpes até o fim do combate, quando ambos se abraçaram, reconhecendo a grande luta que protagonizaram.
FONTE: CANAL COMBATE

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CONDIT X GSP - UFC 154

O mundo do MMA vai estar de olho no UFC 154 deste sábado por conta da volta de Georges St-Pierre depois de 19 meses longe do octógono. Todos querem ver o retorno daquele que é considerado um dos melhores lutadores da história do esporte. A ansiedade está toda em cima do canadense, mas muitos estão esquecendo que tem um cara do outro lado que pode muito bem estragar essa festa.


Dono do cinturão interino dos meio-médios, Carlos Condit é praticamente um coadjuvante nesse evento. Mas um coadjuvante campeão. Com isso, ele vai para a luta principal do evento na cidade canadense de Montreal sem a pressão de disputa de título. Para quem está de fora, é apenas um passo para que GSP faça depois a esperada superluta contra Anderson Silva.
A meta de Condit? Estragar todo esse planejamento informal de fãs, diretores e até mesmo lutadores envolvidos. E essa não seria a primeira vez que Carlos entraria de bicão em uma festa do Ultimate. Para conquistar o cinturão interino, ele venceu Nick Diaz, que era apontado como favorito e quem todos queriam como rival de St-Pierre, incluindo o próprio.
“A vitória sobre Nick Diaz não foi a melhor da minha carreira. Eu queria ter finalizado, queria ter mostrado que não sou um lutador de um golpe só. Acho que poderia ter feito melhor do que fiz. Georges tem um dos melhores jogos por cima. Sou diferente maioria dos lutadores porque eu consigo finalizar por baixo. Essa é a minha principal diferença”, disse Condit.
Para piorar ainda mais a situação dele, ele terá toda a torcida contra, por lutar na casa de seu rival. “É a primeira vez que luto contra todo uma arena. Mas seremos nós dois lá dentro. A torcida não entra. Quem estiver melhor vencerá. Particularmente, lutar em casa me faz sentir pressionado”, explicou o norte-americano, minimizando a pressão dos canadenses.
E a superluta de GSP contra Anderson? Carlos Condit prefere não pensar nisso, mas ele não descarta até mesmo ele ficar com essa luta. Até mesmo a presença do brasileiro ali na plateia o deixa ainda mais empolgado. “Não, é incrível? Adoro o Anderson Silva. Ele vai me assistir? É incrível. Mas eu vou estragar a festa, mexer no planejamento. Se eles quiserem fazer a superluta depois que eu vencer Georges, é com eles”, disse ao site MMA Fighting.
“Eu gostaria de fazer uma luta contra Anderson, ele é um dos melhores do mundo, mas há também uma longa fila de desafiantes meio-médios que vão querer me enfrentar.”

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Yasmin Dias X Barbara Nepomuceno

Ronda Rousey é a primeira mulher do UFC

O ano de 2013 promete muito para os fãs do UFC, depois de ser acrescentada a categoria dos moscas (até 61kg) e o campeão dos meio-pesados, Jon “Bones” Jones anunciar que no próximo ano subirá de categoria, a novidade agora é a entrada das mulheres na organização.



A primeira delas a assinar com o Ultimate foi a querida de Dana White, Ronda Rousey, que hoje é a campeão no peso galo do Strikeforce – evento que pertence a mesma empresa do UFC, a ZUFFA.

Falando de Strikeforce, segundo o site americano TMZ, o evento que foi anunciado nesta quinta-feira 8 e se realizará em 12 de janeiro de 2013, será o último. O mesmo site diz que a campeã, Ronda Rousey irá para o UFC com o cinturão da categoria.

Ronda vem se destacando a cada dia no cenário do MMA, a lutadora que abandonou a vida de judoca olímpica – a qual foi a primeira americana a conquistar uma medalha nas olimpíadas (Pequim 2008) –, hoje se dedica integralmente ao MMA.

Em sua estrada de 9 lutas, 3 amadoras e 6 profissionais, a americana venceu todas as suas adversárias no primeiro round, usando a “mesma posição”, um belíssimo armlock (chave de braço). 

Em março deste ano, Ronda enfrentou a ex-campeã, Miesha Tate, pelo cinturão da categoria dos galos e, como já dito, venceu com facilidade ainda no primeiro round. Em sua primeira defesa de título a americana enfrentou Sarah Kaufman, mas como já era esperado a luta não durou muito, em apenas 54 segundos, Ronda finalizou sua adversária.

As possíveis adversárias de Ronda no UFC são: a brasileira, Cris Cyborg, e as americanas, Sarah MacMann e Miesha Tate. Um duelo entre Ronda e Cyborg já vem agradando os olhos de Dana White, que já declarou sonhar com essa luta no main-event do UFC. 

O desafeto de Cris e Ronda vem a algum de algum tempo, a americana começou com os ataques à brasileira depois que Cris foi pega em um exame antidoping e por diversas vezes desafiou a brasileira para um duelo que nunca aconteceu. Agora, com Dana White por trás vamos ver se essa luta acontece.