segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Muay Thai ajuda na concentração de alunos com necessidades!!!


Na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, existe uma turma que não quer mais matar aula de educação física. Os alunos agora praticam uma atividade nova, graças às doações do Criança Esperança. A repórter Poliana Abritta explica o que é que está motivando crianças, adolescentes e adultos também.
De vermelho, no lado direito do ringue, Jean Bruno Vieira de Souza, de 21 anos, categoria 60 quilos. De azul, do lado esquerdo, o professor de muay-thai Erick Montenegro, categoria 70 quilos.
Mas como essa história começou? Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em um lugar dedicado a atender adultos e crianças com necessidades especiais. A moda do muay-thai pegou e as aulas de educação física da estão bombando.
“Inclusive tivemos usado o muay-thai como complementação nas aulas de educação física, para que os alunos se motivem a fazer atividade física”, explica o professor Erick.
Deu certo. São seis turmas, todas lotadas. E um dos fujões... “Eu era. Agora não estou mais fazendo isso”, garante Ricardo Batista Meza, de 26 anos.
Desde que as aulas começaram, os próprios alunos notaram a diferença.
“Melhorou minha concentração, sou mais centrado”, conta Jean Bruno.
“Antes eu era muito agitada. Agora está tudo bem”, acrescenta Sandra Regina dos Reis Veloso.
“Considero que melhorou muito a memória, a atenção, percepção, capacidade de planejamento”, lista a coordenadora pedagógica Sandra Rosane Martins Alcântara.
Melhorou a saúde também. A pressão arterial baixou e quilos se foram nessa brincadeira.
Eduardo Fuzinato, de 27 anos, perdeu nove quilos com o muay-thai. E garante: vai perder mais, até ficar “fininho”.
As aulas financiadas pelo Criança Esperança entraram na rotina de Patrícia e Adriana. As duas nasceram com microcefalia, e têm dificuldade no desenvolvimento.
A mãe, que fica corujando, diz que a luta é mais um recurso para melhorar a coordenação motora e a autoestima delas.
“Estamos trabalhando a atenção, contagem, um, dois, três, direita, esquerda. Elas adoram o dia da luta”, revela a dona de casa Simone Tavares da Rosa.
Jovens antenados. Jovens felizes.

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