A luta mais esperada do MMA feminino, sem dúvida, é Ronda Rousey x Cris Cyborg . À la Chael Sonnen, a americana tem provocado a brasileira por meio da imprensa, com diversas ironias e declarações polêmicas, aumentando a expectativa pelo duelo. Mas Cyborg prefere deixar as palavras um pouco de lado e garante que tem condições de vencer Ronda, que é oriunda do judô e tem seis vitórias no MMA, todas por finalização no primeiro round:
- Acho que eu tenho muitas armas para vencê-la. A Ronda tem o jogo do judô, mas ainda está aprimorando as técnicas nos outros fundamentos do MMA. Eu acho que tenho o jogo mais completo não só de muay thai, mas também de jiu-jitsu, wrestling, um pouco de tudo. Tenho muitas armas para ganhar dela - disse ao programa ''No Mundo da Luta'', da rádio ''Beat 98".
Cyborg esteve em evidência no MMA feminino até ser pega no exame antidoping, no fim do ano passado, por uso de esteroides anabolizantes. Suspensa até o fim deste ano, a peso-pena não sabe o que será do seu futuro, muito menos se o Strikeforce vai manter a categoria pela qual compete e onde era a campeã do evento. O UFC é uma possibilidade, caso o presidente Dana White venha a promover lutas entre mulheres em um futuro próximo:
- Durante esse tempo me mantive ativa, treinando e dando muita aula, e em 17 de dezembro pego a licença para voltar a lutar. Tenho três lutas ainda no contrato com o Strikeforce, mas não sei se eles vão manter a minha categoria, como vai ser o futuro do evento. Meu empresário está negociando isso ainda. Já recebi indicações do Invicta FC, que é um grande evento também, mas espero essa resposta sobre minha categoria no Strikeforce ou a chance de lutar no UFC.
Como já havia feito anteriormente, a brasileira criticou a descida de peso de Ronda Rousey, que era dos penas e agora é a campeã dos galos do Strikeforce, e afirmou que só conseguirá enfrentá-la se a luta for em um peso combinado entre os limites das duas categorias (61kg e 66kg):
- Na minha última luta a Ronda ainda lutava na minha categoria. Comentei na época que ela seria a próxima, eles disseram que ainda ia demorar. Depois do meu doping, ela desceu de peso e aí começou a falar, querendo me agredir, me provocar, mas ela sabe que eu não tenho como bater o peso de baixo. Parece que provoca porque sabe que nesse peso a luta não vai acontecer. Em um peso casado, eu fechava essa luta amanhã! Ela está entalada na minha garganta.
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